Descrição
Dias Gomes narra nesta peça o calvário do simplório Zé-do-Burro – para cumprir promessa feita a Iansan, pela cura de seu burro, ele divide seu sítio com os lavradores pobres e carrega pesada cruz de madeira no percurso de sessenta léguas, com o objetivo de depositá-la no interior da igreja de Santa Bárbara, em Salvador. Iansan se confunde com Santa Bárbara na visão popular, mas por certo não é um mito cristão, motivo mais que suficiente para que as autoridades eclesiásticas se opusessem à entrada do herói no sagrado recinto, mas Zé-do-Burro não esmorece.
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